Tudo está na mais perfeita ordem, como tem que ser. Esse é o meu mantra da vida e também o meu segredo de bem viver. Eu tenho cá os meus segredos, e eles me sustentam na vida. Eu tô me coçando pra te dizer uma coisa, mesmo que não soe bonito: tá difícil, mas tá bom. Que grande oportunidade o Universo nos tem permitido vivenciar. Tanta coisa pra pensar, pra reorganizar no mundo (no nosso e no de todos nós)! Tantas crenças tolas que precisam ser questionadas. Tanta coisa pra gente se "desimportar", tantas outras pra colocar em foco. Do meu cantinho, tenho revisitado a vida, extraído boas lições de tudo isso, repensado caminhos e replanejado a rota. Eu não sei como é a sua vida, mas a minha sempre foi um verdadeiro mar: ondas imensas se intercalando com momentos de calmaria. Quando tomo um "caldo", aprecio as belezas das profundezas. Chego lá cheia de medos, dá câimbra na perna, falta o ar. Depois me reorganizo, tomo impulso e volto à superfície, cabelos desgadelhados, biquíni torto, seios à mostra. Mas busco surfar bonito na onda da forma que der pra ser. Nesses tempos, tenho aproveitado ainda mais o fundo do mar, tenho ido cada vez mais para o seu interior. A vida foi me forjando, aprendi mergulho em apneia. Quando a gente está disposto, a gente aprende é coisa na vida! Tudo lá parece frágil, mas é de uma forteleza sem fim. A dança das algas me mostram que é preciso delicadeza, leveza e um bocadinho de beleza, os peixes me ensinam estratégias de defesa, as rochas, a ser forte, "pero sin perder la ternura jamás". Tudo no mar é imenso, e tem também suas vulnerabilidades. Nessa pausa que o tempo me impôs, tenho banhado a minha mente com sal, e inspirado o meu coração com coisas boas. Dizem que o sal afasta tudo o que é ruim. Tenho feito de mim "casa de sentimentos bons", tenho existido com atenção plena. Isso melhora a ansiedade, já viu?! "Tá tudo no mental", me disse uma cliente hoje cedinho. Tá tudo no mental, e eu tô no mar. Porque o mar sou eu.
top of page
Buscar
Posts recentes
Ver tudoJá faz um tempo que as pessoas estão insatisfeitas com suas vidas, e estão em busca da felicidade. Quem não lembra do Rap da Felicidade, lançado na década de 90, e que dizia: “Mas eu só queeero é ser
40
Como você já deve ter se dado conta, estamos vivendo um período de muito individualismo. Muitos de nós não está nem aí nem vem chegando para compreender o outro. É mais ou menos assim que funciona: vo
70
bottom of page